Apesar de não ser uma competência técnica, é de suma importância para o desenvolvimento das equipes, e quando uma competência comportamental, como a empatia, é subestimada o risco pode ser incalculável.
Um fato é que precisamos nos relacionar com as pessoas, mas mais importante que isso é como o fazemos.
Quando falamos em empatia, surgem muitas outras possibilidades que agregam em nossas competências comportamentais. Podemos falar que são competências sistêmicas, onde a partir do desenvolvimento da empatia, surgem outras como criatividade, inovação, saber negociar e gerir melhor.
Podemos considerar que empatia é uma das principais competências que deve ser trabalhada na empresa. Apesar de não ser uma competência técnica, é de suma importância para o desenvolvimento das equipes, e quando uma competência comportamental, como a empatia, é subestimada o risco pode ser incalculável.
Em um resumo simples, empatia nada mais é que saber se colocar no lugar do outro, ver a situação com os olhos do outro e compartilhar o seu sentimento naquele momento. Tem a ver basicamente com conexão.
Temos dois tipos básicos da empatia:
- Empatia Cognitiva – aquela que nos utilizamos da nossa razão para entender o outro de forma verdadeira, mas tendo um grau de separação sobre o assunto e saber que aquilo que está sendo tratado é o que o outro está pensando e não você. E dentro disso, saber tratar de forma mais detalhada o que o outro pensa.
- Empatia afetiva – nesse caso, a empatia é tratada de forma mais verticalizada, trazendo à tona uma preocupação mais genuína com o outro.
Exemplos para ficar mais claro:
“Os psicopatas são mestres em empatia cognitiva. Eles conseguem ler o que o outro está pensando e sentindo, predizer quais são os próximos passos das pessoas, mas ele não tem nenhum ou quase nenhum compartilhamento afetivo. Ele consegue não se conectar com o sentimento que causou a vítima, consegue fazer a leitura (empatia cognitiva) mas não tem sentimento e conexão emocional (empatia afetiva).
Os autistas funcionam de forma inversa, eles não conseguem expressar e processar a empatia cognitiva mas conseguem sentir o que o outro sente, se contaminar pelo sentimento do outro e expressar a empatia afetiva”. Fonte: LinkedIn - Cah Felix.
Em suma, saber dosar o tratamento com o outro de acordo com o momento do outro e ter o equilíbrio disso, faz da empatia uma mestre em soluções de problemas.
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